quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Mãe. Teu sinônimo é amor.


10 anos, 10 meses, 10 dias, 10 minutos ou 10 segundos?

Parece que foi ontem. Hoje até. Sua partida. Mas já faz 10 anos, Mãe. A gente pensa que não vai sobreviver. Mas acaba conseguindo. Não sem dor, saudades, pensamentos de “Como seria se você estivesse aqui? O que você me diria nesta ou naquela situação?”...

A dor é tão grande ainda, e sempre, que a gente tenta não pensar, sublima, desvia o pensamento teimoso. Mas isso não é justo. Justo com você, conosco, com nossa história, com nosso amor. Então também me esforço hoje, 16 de agosto de 2018, quando completamos 10 anos da sua partida, em pensar que parece que foi ontem não só esse dia tão sofrido mas também todas as alegrias que vivemos juntas.

Parece que foi ontem que você me incentivou a participar do concurso de redação do jornal de bairro O Parque, que depois de dois anos de tentativa eu ganhei e me valeu a bolsa de estudos para o cursinho do Anglo.

Parece que foi ontem que você foi a Atibaia para ver minha estreia como locutora na Rádio Antena 1.

Parece que foi ontem que você acolheu com tanto carinho o Elmo na nossa vida.

Parece que foi ontem que você comemorava a cada matéria que saía sobre mim nos jornais e revistas e carinhosamente as colocava em cima da lareira para todos verem.

Parece que foi ontem que você vibrava com meus jogos de vôlei e dizia que eu tinha um ótimo saque.

Parece que foi ontem.

Mas estamos no hoje.
E hoje só quero vibrar amor.
Porque foi isso que você ensinou, legou, doou, entregou.

É hoje, Mãe. Será sempre, amada. Até a eternidade, quando nos veremos de novo. Te amo.